terça-feira, 2 de outubro de 2012

Menina de 13 anos é estuprada pelo ex-namorado da irmã


“Fiquei com vergonha. Eu me senti culpada. Pensei que minha mãe ‘ia’ me largar”. O relato é de uma menina de 13 anos, moradora de São Luís, no Maranhão, que está no quinto mês de gravidez de gêmeos. O pai seria o ex-namorado da irmã, um homem de 40 anos. Ela conta o ocorrido com a voz embargada, cabeça baixa e olhar triste. As mãos se apertam entre as pernas. O corpo é franzino, mas vem reagindo bem à gravidez, apesar da anemia que a atingiu. A menina se assusta com os sintomas. “Eu ‘tava’ vomitando muito. Dói às vezes. Fiquei no hospital também, ‘tava’ doente”, diz, notadamente sem ter a noção das mudanças por que ainda passará. Por causa da gravidez, ela deixou a escola, pouco sai de casa e quando fala do assunto demonstra vergonha. E culpa, como se ela, vítima, tivesse cometido crime ao confiar em alguém que frequentava sua casa e se dizia amigo da família. Era tarde do dia 18 de abril. A menina de 13 anos estava em casa com o irmão de 16 anos quando chegou o então namorado da irmã. Ele emprestou a bicicleta ao irmão da menina que saiu, deixando-os sozinhos na casa. A menina foi à cozinha e ele foi atrás. Num ato rápido, ele a agarrou, amarrou sua boca e cometeu o crime. Após o ato, ameaçou a menina caso contasse a alguém. “Ele disse que ia fazer mal com meu pai e comigo”, relata. Quando o irmão retorna à casa é recebido pelo agressor como se nada tivesse acontecido, pega de volta sua bicicleta e vai embora e desde então, deixa de frequentar a casa da família. Para a ela, que estudava e brincava na rua com os colegas, como qualquer criança, a vida agora se altera. A rotina é de hospital para os pré-natais e complicações de saúde que se apresentam pela sua fragilidade física. Em casa, a família tenta acolhê-la da melhor forma para que nada falte ou prejudique a saúde dos dois novos membros que virão. É difícil. A garota mora em uma modesta casa de tijolo aparente – ainda não houve a condição de melhorá-la – e apenas dois cômodos. O chão é de terra e dividem o pequeno espaço com ela a mãe, pai, dois irmãos e mais três crianças menores. Quando perguntada como se sente com a chegada das gêmeas, a menina se acanha. “Minha mãe vai me ajudar”.

Fonte:dnonline

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