A
greve dos agentes e escrivães da Polícia Civil do RN entra na sua
segunda semana com um reforço dos servidores do Instituto
Técnico-Científico de Polícia (ITEP), que paralisam suas atividades
também por tempo indeterminado, a partir desta segunda-feira (12). Desta
maneira, o sindicato representante das categorias, o Sinpol-RN, agenda
assembleia conjunta às 8h, quando deverão deliberar sobre mobilizações.
MOBILIZAÇÕES
Além
de cortejos, passeatas e carreatas pelas ruas de Natal, mobilização na
Assembleia Legislativa e expedição pelo interior do estado, os policiais
civis também estão promovendo atos públicos de grande apelo popular,
como o que foi realizado na manhã desta sexta-feira (09) na
Governadoria, com ampla cobertura da imprensa.
Após
uma carreata partindo da sede do SINPOL, em Cidade Alta, com grande
apoio de pedestres e motoristas (acenos e buzinaço), os agentes e
escrivães fizeram um Ato de Repúdio ao descaso do Governo com a
Segurança Pública (com direito a caixão simbólico) no Centro
Administrativo. Eles afixaram cruzes no gramado, em referência aos quase
mil homicídios contabilizados no RN desde o início do ano.
MAIS
Durante
o ato foi feito um minuto de silêncio em solidariedade à família do
agente penitenciário Maxwell André Marcelino, 44 anos, assasinado ontem
em Parnamirim durante resgate de um preso. Os policiais repudiam a falta
de estrutura e condições de trabalho que levam vários servidores da
Segurança Pública a perderem suas vidas.
Em
tempo: a diretoria do SINPOL viajou nos últimos dias para Mossorpo, e de
lá seguiram com uma comitiva da região para Pendências, Alto do
Rodrigues, Macau, Assu e Areia Branca mobilizando a categoria para a
luta, além de fazer esclarecimentos à imprensa e população do interior
sobre a pauta dos policiais.
PAUTAS
No
caso dos policiais civis, as negociações foram suspensas na última
segunda-feira (05), quando o presidente da comissão governamental, o
secretário de Administração e Recursos Humanos Alber da Nóbrega disse
que não poderia atender os pontos da pauta, por falta de autonomia para
transigir com a categoria.
Já com
relação aos servidores do ITEP, estes não possuem sinalização de avanço
ao anteprojeto que criará a Lei Orgânica e Estatuto do órgão, que lutam
desde 2009. Após passar e voltar de diversas instâncias governamentais,
a matéria está na Secretaria de Administração, sem previsão de seguir
para o Gabinete Civil e finalmente para a Assembleia Legislativa, para
votação pelos deputados (o SINPOL tentou dialogar sobre a pauta, sem
avanço também com os representantes do Estado).
Fonte:Cidade News Itaú
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