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A garotinha Ruhama em visita a radio 89FM em Assu/RN |
Na tarde de hoje 03/07 um bebê de apenas um ano, 06 meses de vida, portador de uma patologia rara, na literatura médica, chamou a atenção de todas as pessoas em Assu/RN. O pai de Ruhama informou que o relatório médico a garota Ruhama Letícia da Silva Lucena, nascida em 09/02/2012, nasceu com apenas 930 gramas e 25 cm, de gestação gemelar, com diagnóstico de má formação grave do Sistema Nervoso Central (SNC), e com conseqüente má formação crânio-facial, fenda palatina mínima, e artrogripose de articulações dos quatro membros.
Conforme o relatório apresentou investigação com cariótipo por pesquisa de 300 bandas com resultado: 46-xx, e também investigação por exames de imagem os quais se encontram com a família.
Os pais da menina Haroldo e Maricelma, Ruhama nasceu de um parto de gêmeos, no oitavo mês de gestação, sendo o outro bebê do sexo masculino, Ami Matheus, que veio ao mundo sem nenhuma deformação e se mantém saudável até hoje.
Já Ruhama necessita de cuidados especiais, pois se alimenta por chuca com leite de vaca, acompanhado de suplementos alimentares, a exemplo de Nutriday, iogurte e outros ingredientes, numa dosagem de 90 ml a cada três horas.
A mãe da garota, a dona Maricelma, disse que o casal já levou Ruhama a vários hospitais de São Paulo e de outras cidades do Nordeste, e acrescentou que desde do começo da gestação, os médicos falaram que a criança não sobreviveria, mas o bebê já está com quase 2 anos de idade.
Em relação ao tratamento de Ruhama, Haroldo revelou que é, a princípio, deve ser fisioterapêutico, necessitando, também, de acompanhamento multiprofissional e interdisciplinar, sendo a prioridade inicial o acompanhamento fonoaudiológico, além do tratamento gastronômico, para prover condições de alimentação quantitativa e qualitativamente adequada à idade e segura.
O relatório do Hospital aponta que a criança precisa de acompanhamento para orientação com ortopedista, neuropediatria, oftalmologia, nutricionista, fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional.
Fonte: Focoelho