quarta-feira, 20 de março de 2013

Campanha contra influenza será iniciada no dia 15 de abril


A prevenção sempre é o melhor remédio. E como ocorre anualmente, em períodos de grande variação climática,  a vacinação contra a gripe passa a fazer parte do cotidiano das pessoas, que este ano já terão de tomar uma nova vacina por causa da mutação do vírus Influenza, que já circulou nos Estados Unidos com a denominação de A-H3N2 e B.

O Ministério da Saúde ainda não anunciou quantas doses da nova vacina serão enviadas para o Rio Grande do Norte, nem divulgou o número de pessoas que vão passar por vacinação, mas informou que a 15ª Campanha de Vacinação contra Influenza ocorrerá entre os dias 15 e 26 de abril, com o dia de mobilização nacional (Dia D) em 20 de abril, para aplicação em masa da vacina contra a doença na rede de postos de atendimento básico do Serviço Único de Saúde. Em todo o país, o público alvo da campanha chega a 39,2 milhões de pessoas.

Pelo menos na rede privada de saúde, a nova vacina já está disponível desde fevereiro em Natal, a um custo de R$ 65,00 a dose, como informa a pediatra Sônia Mesquita, dona da Amipersonali, uma clínica pediátrica especializada em vacinação de crianças, mas que também atende adultos. "O vírus da gripe é como o vírus da Aids, sempre muda um pouquinho", comentou a pediatra.

Sônia Mesquita explicou que em virtude das mutações, as pessoas não devem se vacinar apenas contra os dois novos vírus. A imunização da população também deve ocorrer contra o vírus H1N1 (gripe suína), que continua circulando, e também porque, depois de receber a vacina, o organismo só produz anticorpos contra gripe no período de 12 meses. Tanto é, disse a pediatra, que em 2011 e 2012 a vacinação da população ocorreu apenas contra o H1N1, "porque não houve mutação do vírus", o que não está correndo agora.

Segundo ela, precisam se vacinar todo ano, aquelas pessoas que estão em grupos de riscos porque têm algum tipo de doença crônica e "estão com as defesas imunológicas baixas". Em caso de gripe, essas pessoas podem correr risco de morte ou sofrer agravamento de alguma patologia. A pediatra disse que também é importante a vacinação de familiares, que têm entes em grupos de risco, para que não contraiam e transmitam a gripe, estabelecendo-se uma rede de proteção, "que chamamos de estratégia casulo".

Apesar de ainda não ter se configurado a temporada invernosa, a pediatra Sônia Mesquita diz que entre março e maio e, às vezes, até junho, são os meses em que as pessoas são mais susceptíveis à gripe, ao contrário do Hemisfério Norte, onde as pessoas contraem o vírus de novembro em diante e até a março, período do inverno e de temporadas de neve na América do Norte e na Europa.

A vacinação contra qualquer vírus de gripe é feita a partir de seis anos de idade, sendo que, na primeira vez, em que é vacinada, a criança, com idade entre seis meses e nove anos, precisa tomar duas doses, com intervalo de um mês entre a aplicação das doses. "Para quem recebeu a vacina anteriormente, independente de idade, o reforço é sempre feito com uma dose".

Ela aconselha que as pessoas antecipem a vacinação, porque os anticorpos levam, pelo menos, dez dias para serem gerados após a aplicação da dose. Além do mais, como se trata de vacina desenvolvida com vírus morto, não causa gripe e os efeitos colaterais, como febre baixa, dor e vermelhidão no local da aplicação da dose, estão nos limites de segurança.

Grupos prioritários

Vacinação obrigatória

- Crianças de seis meses a menores de dois anos

- Gestantes em qualquer idade gestacional

- Puérperas (mulheres no período até 45 dias após o parto)

- Indivíduos com 60 anos ou mais de idade

- Pessoas portadoras de doenças crônicas

- Trabalhador de saúde (aqueles que atuam na recepção de pacientes e na investigação de casos de infecções respiratórias ou doenças crônicas)

Fonte - Ministério da Saúde

segunda-feira, 18 de março de 2013

POLÍCIA DE PARAÚ PRENDE JOVEM QUE VINHA ATERRORIZANDO A CIDADE

Bruno Ramos da Silva é acusado vários furtos na cidade de Paraú
Na manhã de domingo (17/03) por volta das 06:00hs policiais da cidade de Paraú conseguiram prender Bruno Ramos da Silva, 20 anos natural e residente em Paraú, na companhia de Bruno a polícia apreendeu um menor conhecido por Nandinho de apenas 16 anos.
 
Segundo informações são que o Bruno é acusado de vários furtos, assaltos e outros delitos na cidade de Paraú, a prisão se deu durante uma ação rápida do Sgt Eduardo e o Sd Italo, que detiveram a dupla que vinha aterrorizando a cidade de Paraú.
 
A ultima ação delituosa da dupla foi um arrombamento ontem16/03 no bar de Antonia Lucia da Silva mais conhecido por bar de boboca, onde foi furtado vários litros de bebidas.
 
Vale salientar que toda a ação foi realizada em carros particulares dos próprios policiais, pois a cidade encontra-se sem viatura a mais de oito dias, o acusado foi flagranteado na cidade de Patu e em seguida foi levado a cidade de Caraúbas, onde ficará a disposição da justiça.
 
Policiais que participaram da ação e do apoio, foram; Sgt Eduardo, Sd Italo, e Sd Damasio como também policiais da cidade de Campo Grande.
 
Este é o retrato da segurança no RN, no governo Rosalba Ciarlini.
 
Fonte: Focoelho

Pior seca dos últimos 30 anos vai deixar Nordeste sem chuva pelo menos até junho

Açudes e barragens estão secando em todo o nordeste em virtude da seca. Segundo o INPE ainda há condições desfavoráveis para a chuva na região Nordeste exceto para o litoral
A região Nordeste enfrenta uma das piores secas dos últimos 30 anos, que já afeta o abastecimento de água em diversos Estados da região. A falta de chuva já se assemelha à enfrentada no começo da década de 1980, quando milhões de pessoas também foram afetadas pela seca.

Atualmente, 1.228 cidades espalhadas em nove Estados já declararam situação de emergência. Isto representa um total de 22% dos municípios do Brasil. Já chega a 9.746.982 o número de pessoas afetadas pelas secas na região, ou seja, 5,1% da população do Brasil.

Os Estados de Pernambuco e Alagoas já adotam racionamento de água para conter os impactos da falta de abastecimento dos reservatórios. Segundo o meteorologista Fabio Rocha, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a situação não deve mudar nos próximos meses.

— Ainda há condições desfavoráveis para a chuva na região Nordeste. Exceto para o litoral, que deve continuar nos próximos meses nas condições típicas da estação.

A temperatura fica acima do normal pelos próximos meses, o que piora a sensação térmica. Pelo menos até junho, segundo Rocha, não deve chover.

Em Pernambuco, alguns reservatórios de abastecimento de água estão operando com 19% de sua capacidade. O Estado enfrenta racionamento de água para evitar problemas futuros de abastecimento.

Assim como o colega do Inpe, o meteorologista Celso Oliveira, do Tempo Agora, projeta que o cenário vai permanecer praticamente igual nos próximos meses. Ele alerta que a chuva ocasional que deve cair sobre o Nordeste não será suficiente para encher as represas da região.

— Pancadas de chuva não conseguem reverter a situação atual. Isso porque, quando chove, a água é absorvida pelo solo para alimentar o lençol freático, e, só depois, é que enche os reservatórios. Precisaria chover muito para reverter esta situação.

Outro problema apontado pelo meteorologista é o curto período de chuvas na região, que já está chegando ao fim sem nenhum acúmulo significativo. Esta situação já se repete pelo terceiro ano seguido, o que agrava a situação.

— A situação é dramática e, mesmo que chova, vai continuar dramática. É um ou outro reservatório onde acaba caindo uma chuva muito boa, enche, e ele aguenta. Mas isso tem sido exceção. A regra, infelizmente, é o reservatório com baixo acúmulo de água.

Rio São Francisco

Os meteorologistas esperam que o nível dos reservatórios chegue a até 70% do limite, mas só no litoral. No interior da região, não deve passar dos 50%. Para solucionar esse problema, o especialista do Inpe defende a transposição do rio São Francisco.

— São Pedro não vai vir. O clima do Nordeste é assim, não tem jeito. A principal solução é a transposição do rio São Francisco. As obras devem ser retomadas com mais velocidade.

No início de março, a presidente Dilma Rousseff disse que as obras de transposição do Rio São Francisco serão concluídas em 2015. Em 2014, porém, uma parte da interligação já será entregue.

Para o professor Ideval Souza Costa, geólogo do Instituto de Geociências da USP (Universidade de São Paulo), a transposição resolverá uma parte do problema. Ele ressalta, porém, que é necessário investir em outras medidas para espalhar a distribuição de água por mais regiões no curto prazo.

— Tem tanta tecnologia boa, [como implantar] poços artesianos, recolher orvalho, colocar em cisternas, recolher água de chuva. De maneira imediata, o que vejo é a construção de poços artesianos e não a transposição do São Francisco, que demanda mais tempo e dinheiro.

Parte das sugestões apontados por Costa já consta do Programa Água Para Todos, do Ministério da Integração Nacional. Os poços artesianos previstos para ser construídos dentro do programa, por exemplo, dentro do programa, só são construídos em áreas públicas, com o objetivo de evitar o uso com interesses pessoais.

Mesmo com todos os projetos, a situação é crítica agora. Como um funcionário de uma empresa de abastecimento da região que não quis se identificar comentou, “o negócio é rezar ao bom Deus para mandar chuva”.

Fonte: Robson Pires

domingo, 17 de março de 2013

No Seridó água dos açudes começa a desaparecer completamente

Os açudes são construídos para amenizar o problema da escassez de recursos hídricos no Nordeste, mas com a estiagem prolongada a água desses reservatórios praticamente está desaparecendo.

O blogue apresenta aos leitores duas imagens que, para o sertanejo, são estarrecedoras.  Os açudes de São Fernando, e o Itans em Caicó, passam a impressão na imagem de que a água parece sumir. De fato, o uso contínuo e a falta de chuva realmente colaboram para isso.

Açude de São Fernando
Açude Itans em Caicó
Fonte: Robson Pires

Previsão para Natal pelos próximos anos é de mais calor e menos água

Estudo da Emparn mostra que entre os anos de 1960 e 2012 a temperatura aumentou 2ºC na Grande Natal, número considerado alto pelos especialistas.
A região metropolitana de Natal pode não conseguir suprir sua necessidade de água depois do ano de 2040, caso a temperatura média da região aumente em 3ºC. O aumento da população e consequente aumento no consumo de água também vão contribuir para a escassez. O crescimento da frota de veículos automotores e da emissão de gases poluentes, causadores do efeito estufa, também podem aumentar a temperatura média, que provoca ainda doenças cardíacas e respiratórias. Entre os anos de 1960 e 2012 a temperatura aumentou 2ºC, número considerado alto pelos especialistas. Além das condições climáticas, o crescimento imobiliário e a falta de saneamento contribuem para a poluição e consumo desordenado de água.

O meteorologista Gilmar Bristot, que assinou a pesquisa, contou que o estudo foi desenvolvido a partir do consumo diário por pessoa da região metropolitana (220 litros por dia), projetando-se a população da região para as próximas décadas com base no crescimento apresentado nos últimos anos (23,6%), e associando-se a temperatura e a capacidade hídrica de cada uma das cidades. "Relacionando estar variantes, chegamos ao resultado", pontuou. Bristot também fez projeções para o caso da temperatura média aumentar em 2ºC na região metropolitana. Desta forma, segundo o estudo, a capacidade hídrica seria insuficiente para o abastecimento em 2060. Os dados da Emparn apontam que atualmente a região metropolitana consome 3,24 metros cúbicos por segundo de água, mas produz 25,06 metros cúbicos por segundo. Com um aquecimento de 2ºC e o aumento populacional, haveria problemas com o abastecimento de água. A produção cairia para 10m³/s, para um consumo de 11m³/s.

Mais de 30 poços da Caern estão contaminados
 

Do total de 131 poços perfurados pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) em Natal, mais de 30 estão contaminados por nitrato, substância decorrente da poluição da água por coliformes fecais. Segundo Lamarcos Teixeira, gerente da Regional Natal-Sul da Caern, a água retirada desses poços é diluída nos mananciais de superfície antes de ser destinada ao consumo. A concentração de nitrato permitida para o uso humano é de 10 miligramas por litro. Lamarcos Teixeira confirmou que em alguns poços o índice chega a 15mg/L. "Depois da diluição, esse número fica entre oito e nove miligramas por litro", afirmou.

Na zona Norte da capital, 70% do abastecimento é realizado através de mananciais de superfície, as lagoas. Em Natal e na região metropolitana, a situação se inverte: 70% da água utilizada no abastecimento é retirada dos mananciais subterrâneos. Atualmente, apenas 35% da capital potiguar é saneada, o que aumenta os índices de contaminação. Normalmente, quando o esgoto não é levado para tratamento, benefício do saneamento básico, é despejado em fossas e/ou sumidouros, que permitem a infiltração no solo. Esses dejetos seguem até os lençóis freáticos, contaminando a água.

Fonte: Tribuna do Norte

Mossoró registra mais um homicídio e três feridos a bala neste sábado

A cidade de Mossoró segunda maior do RN, vêm apresentando nos últimos anos crescimento preocupante no número de homícidios, muitos deles sem esclarecimento.
A cidade de Mossoró registrou mais um homicídio e mais três tentativas de homicídio. José Carlos de Araújo, o Carlinhos, de 37 anos, foi executado com 3 tiros na cabeça e dois no tórax, e Fernando Gama Fernandes dos Santos, de 21 anos, levou um tiro na mão direita.

Carlinhos foi executado na Rua Juvenal Lamartine, no bairro Santo Antônio, por volta das 15h30, por um sujeito que a polícia já sabe o nome, mas não divulgou. Este sujeito teria bebido ontem com a vítima e na ocasião se desentendido por motivo fútil.
Além destes dois baleados e um morto, teve outros dois baleados que deram entrada no hospital de guerra HRTM no início da amanhã. Eles foram alvejados no Bairro Bom Jesus. O atirador ou atiradores também não tiveram seus nomes divulgados.

Não existe como reduzir a violência, sem o estado investir para os presos trabalharem, sem investir nas delegacias, sem investir na contratação de policiais civis, assim como não tem como reduzir a violência sem investir em perícia forense.
Qualquer outra medida diferente disto, não passará de engodo politico.

Fonte: Cézar Alves com informações de O Câmera

Em café da manhã com arcebispo, governadora confirma assinatura do convênio para barragem de Oiticica

Dom Jaime, Rosalba, padre Ivanoff Pereira e deputado Nelter Queiroz
Em um encontro com o arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira, e presidentes de Federações do Rio Grande do Norte, a governadora Rosalba Ciarlini participou de um café da manhã neste sábado (16) para debater assuntos como a criação da Universidade Federal do Seridó e medidas de combate aos efeitos da seca, que assola o Estado desde 2012.

Na reunião, a governadora lembrou o esforço feito para possibilitar a construção da barragem de Oiticica e declarou que o convênio será assinado na da próxima sexta-feira (22) e a ordem de serviço dada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, em data a ser definida.

Ainda no café da manhã, a chefe do Executivo Estadual entregou a Dom Jaime Vieira a comenda em comemoração aos 10 anos da criação do Curso de Filosofia do Campus Caicó da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

Fonte: Robson Pires

Papa revela que palavras de dom Cláudio Hummes inspiraram escolha do nome Francisco

Papa Francisco (ao centro) e o cardeal de São Paulo Dom Claudio Hummes (de vermelho) a direita
Vaticano – O papa Francisco revelou ontem (16) a jornalistas que se inspirou nas palavras do cardeal brasileiro dom Cláudio Hummes,que é arcebispo emérito de São Paulo e prefeito emérito da Congregação de Bispos, para escolher seu nome. Francisco contou que à medida que a eleição, no conclave, evoluía para a escolha de seu nome como novo papa, dom Hummes o abraçou e recomendou: “Não se esqueça dos pobres”. Em seguida, dom Hummes o abraçou novamente e beijou.

Ao ouvir as palavras do cardeal brasileiro, o pontífice pensou em São Francisco de Assis, que defendia os pobres e a paz. “Imediatamente me veio à mente São Francisco, o defensor dos pobres, que combatia as guerras e o homem da paz”, disse o papa, que se comunicou a maior parte do tempo em italiano, mas também falou em espanhol.

Francisco disse que também recebeu sugestões para escolher o nome de Adriano em alusão ao papa Adriano VI, reformador e considerado moderno. Outra sugestão era o nome Clemente. “Mas aí eu disse: 'Não, Clemente foi o papa que pensou em extinguir a ordem dos jesuítas, a minha. Isso não posso fazer”, contou.

O papa demonstrou simpatia e bom humor na breve audiência com os jornalistas, que durou menos de 30 minutos. O local escolhido foi a Sala Paulo VI, no interior do Vaticano, com capacidade para 8 mil pessoas. A sala ficou lotada. Muitos profissionais e funcionários do Vaticano levaram as famílias para a audiência com a imprensa.

Para a audiência, marcada às 11h (7h de Brasília), muitos jornalistas madrugaram na fila de acesso às entradas para a sala. Detectores de metais e uma segurança rigorosa atrasavam o processo de entrada. No interior da Sala Paulina, apenas alguns áreas podiam ser ocupadas. Os locais com visão privilegiada foram destinados aos chamados vaticanistas – profissionais especialistas em Vaticano – e funcionários da Santa Sé.

Fonte: Jornal de Fato

 
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