A prevenção sempre é o melhor remédio. E como ocorre anualmente, em
períodos de grande variação climática, a vacinação contra a gripe passa
a fazer parte do cotidiano das pessoas, que este ano já terão de tomar
uma nova vacina por causa da mutação do vírus Influenza, que já circulou
nos Estados Unidos com a denominação de A-H3N2 e B.
O Ministério da Saúde ainda não anunciou quantas doses da nova vacina
serão enviadas para o Rio Grande do Norte, nem divulgou o número de
pessoas que vão passar por vacinação, mas informou que a 15ª Campanha de
Vacinação contra Influenza ocorrerá entre os dias 15 e 26 de abril, com
o dia de mobilização nacional (Dia D) em 20 de abril, para aplicação em
masa da vacina contra a doença na rede de postos de atendimento básico
do Serviço Único de Saúde. Em todo o país, o público alvo da campanha
chega a 39,2 milhões de pessoas.
Pelo menos na rede privada de saúde, a nova vacina já está disponível desde fevereiro em Natal, a um custo de R$ 65,00 a dose, como informa a pediatra Sônia Mesquita, dona da Amipersonali, uma clínica pediátrica especializada em vacinação de crianças, mas que também atende adultos. "O vírus da gripe é como o vírus da Aids, sempre muda um pouquinho", comentou a pediatra.
Sônia Mesquita explicou que em virtude das mutações, as pessoas não devem se vacinar apenas contra os dois novos vírus. A imunização da população também deve ocorrer contra o vírus H1N1 (gripe suína), que continua circulando, e também porque, depois de receber a vacina, o organismo só produz anticorpos contra gripe no período de 12 meses. Tanto é, disse a pediatra, que em 2011 e 2012 a vacinação da população ocorreu apenas contra o H1N1, "porque não houve mutação do vírus", o que não está correndo agora.
Segundo ela, precisam se vacinar todo ano, aquelas pessoas que estão em grupos de riscos porque têm algum tipo de doença crônica e "estão com as defesas imunológicas baixas". Em caso de gripe, essas pessoas podem correr risco de morte ou sofrer agravamento de alguma patologia. A pediatra disse que também é importante a vacinação de familiares, que têm entes em grupos de risco, para que não contraiam e transmitam a gripe, estabelecendo-se uma rede de proteção, "que chamamos de estratégia casulo".
Apesar de ainda não ter se configurado a temporada invernosa, a pediatra Sônia Mesquita diz que entre março e maio e, às vezes, até junho, são os meses em que as pessoas são mais susceptíveis à gripe, ao contrário do Hemisfério Norte, onde as pessoas contraem o vírus de novembro em diante e até a março, período do inverno e de temporadas de neve na América do Norte e na Europa.
A vacinação contra qualquer vírus de gripe é feita a partir de seis anos de idade, sendo que, na primeira vez, em que é vacinada, a criança, com idade entre seis meses e nove anos, precisa tomar duas doses, com intervalo de um mês entre a aplicação das doses. "Para quem recebeu a vacina anteriormente, independente de idade, o reforço é sempre feito com uma dose".
Ela aconselha que as pessoas antecipem a vacinação, porque os anticorpos levam, pelo menos, dez dias para serem gerados após a aplicação da dose. Além do mais, como se trata de vacina desenvolvida com vírus morto, não causa gripe e os efeitos colaterais, como febre baixa, dor e vermelhidão no local da aplicação da dose, estão nos limites de segurança.
Grupos prioritários
Vacinação obrigatória
- Crianças de seis meses a menores de dois anos
- Gestantes em qualquer idade gestacional
- Puérperas (mulheres no período até 45 dias após o parto)
- Indivíduos com 60 anos ou mais de idade
- Pessoas portadoras de doenças crônicas
- Trabalhador de saúde (aqueles que atuam na recepção de pacientes e na investigação de casos de infecções respiratórias ou doenças crônicas)
Fonte - Ministério da Saúde
Pelo menos na rede privada de saúde, a nova vacina já está disponível desde fevereiro em Natal, a um custo de R$ 65,00 a dose, como informa a pediatra Sônia Mesquita, dona da Amipersonali, uma clínica pediátrica especializada em vacinação de crianças, mas que também atende adultos. "O vírus da gripe é como o vírus da Aids, sempre muda um pouquinho", comentou a pediatra.
Sônia Mesquita explicou que em virtude das mutações, as pessoas não devem se vacinar apenas contra os dois novos vírus. A imunização da população também deve ocorrer contra o vírus H1N1 (gripe suína), que continua circulando, e também porque, depois de receber a vacina, o organismo só produz anticorpos contra gripe no período de 12 meses. Tanto é, disse a pediatra, que em 2011 e 2012 a vacinação da população ocorreu apenas contra o H1N1, "porque não houve mutação do vírus", o que não está correndo agora.
Segundo ela, precisam se vacinar todo ano, aquelas pessoas que estão em grupos de riscos porque têm algum tipo de doença crônica e "estão com as defesas imunológicas baixas". Em caso de gripe, essas pessoas podem correr risco de morte ou sofrer agravamento de alguma patologia. A pediatra disse que também é importante a vacinação de familiares, que têm entes em grupos de risco, para que não contraiam e transmitam a gripe, estabelecendo-se uma rede de proteção, "que chamamos de estratégia casulo".
Apesar de ainda não ter se configurado a temporada invernosa, a pediatra Sônia Mesquita diz que entre março e maio e, às vezes, até junho, são os meses em que as pessoas são mais susceptíveis à gripe, ao contrário do Hemisfério Norte, onde as pessoas contraem o vírus de novembro em diante e até a março, período do inverno e de temporadas de neve na América do Norte e na Europa.
A vacinação contra qualquer vírus de gripe é feita a partir de seis anos de idade, sendo que, na primeira vez, em que é vacinada, a criança, com idade entre seis meses e nove anos, precisa tomar duas doses, com intervalo de um mês entre a aplicação das doses. "Para quem recebeu a vacina anteriormente, independente de idade, o reforço é sempre feito com uma dose".
Ela aconselha que as pessoas antecipem a vacinação, porque os anticorpos levam, pelo menos, dez dias para serem gerados após a aplicação da dose. Além do mais, como se trata de vacina desenvolvida com vírus morto, não causa gripe e os efeitos colaterais, como febre baixa, dor e vermelhidão no local da aplicação da dose, estão nos limites de segurança.
Grupos prioritários
Vacinação obrigatória
- Crianças de seis meses a menores de dois anos
- Gestantes em qualquer idade gestacional
- Puérperas (mulheres no período até 45 dias após o parto)
- Indivíduos com 60 anos ou mais de idade
- Pessoas portadoras de doenças crônicas
- Trabalhador de saúde (aqueles que atuam na recepção de pacientes e na investigação de casos de infecções respiratórias ou doenças crônicas)
Fonte - Ministério da Saúde
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