A Delegacia de Polícia de Itapetinga, a 316 km da capital baiana, está investigando um caso de uso incomum do cartão do Bolsa Família. Um homem, identificado apenas pelo pré-nome de “João”, teria tentado pagar os serviços de uma prostituta e o motel em que pretendia realizar o programa sexual com o cartão do principal programa social do governo. A confusão começou quando a prostituta tentou cobrar adiantado os R$ 50 do programa. “João” percebeu que estava sem dinheiro, e perguntou se ela não aceitaria o pagamento através do cartão do Bolsa Família.
A mulher se recusou e, devido à discussão, uma radiopatrulha da PM foi chamada ao local. Para pagar a entrada no quarto do motel, o homem teria deixado o aparelho de som do seu carro. Os policiais militares contaram que “João” se irritou com o escândalo e reclamou da situação nos seguintes termos:
— Itapetinga tá atrasada mesmo, nem as putas aceitam cartão!
O delegado Roberto Júnior, titular da delegacia de Itapetinga, informou que o caso foi registrado na delegacia como um “termo circustancial” de um cliente que não pagou o motel. Segundo ele, a utilização do cartão do Bolsa Família ainda está sendo investigado.
— O problema é que os policiais não retiveram o cartão, pois aí eu só liberaria na presença da titular — disse. Pelas regras do programa, a titular do cartão é, preferencialmente, a mulher da casa. O delegado explicou que se ficar comprovado o uso indevido, o cartão pode ser cancelado.
A mulher se recusou e, devido à discussão, uma radiopatrulha da PM foi chamada ao local. Para pagar a entrada no quarto do motel, o homem teria deixado o aparelho de som do seu carro. Os policiais militares contaram que “João” se irritou com o escândalo e reclamou da situação nos seguintes termos:
— Itapetinga tá atrasada mesmo, nem as putas aceitam cartão!
O delegado Roberto Júnior, titular da delegacia de Itapetinga, informou que o caso foi registrado na delegacia como um “termo circustancial” de um cliente que não pagou o motel. Segundo ele, a utilização do cartão do Bolsa Família ainda está sendo investigado.
— O problema é que os policiais não retiveram o cartão, pois aí eu só liberaria na presença da titular — disse. Pelas regras do programa, a titular do cartão é, preferencialmente, a mulher da casa. O delegado explicou que se ficar comprovado o uso indevido, o cartão pode ser cancelado.
Fonte: Robson Pires
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