Andrielle Mendes - repórter
O Rio Grande do Norte já pode ser considerado área livre de febre aftosa com vacinação. A mudança de status, anunciada ontem pela governadora Rosalba Ciarlini, durante o lançamento da primeira etapa da campanha de vacinação contra a doença - que costuma contaminar principalmente bovinos - deve ocorrer entre junho e julho.
O Rio Grande do Norte já pode ser considerado área livre de febre aftosa com vacinação. A mudança de status, anunciada ontem pela governadora Rosalba Ciarlini, durante o lançamento da primeira etapa da campanha de vacinação contra a doença - que costuma contaminar principalmente bovinos - deve ocorrer entre junho e julho.
A governadora Rosalba Ciarlini reuniu pecuaristas para anunciar a nova classificação e lançar a campanha de vacinação contra a doença - Foto: Elisa Elsie |
A informação foi confirmada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, mas ainda deve ser oficializada. “O RN está livre da
aftosa, com vacinação. Falta apenas a declaração do Ministério da
Agricultura”, disse o secretário de Agricultura do estado, Júnior
Teixeira.
De acordo com a assessoria de comunicação do Ministério, está sendo feito um estudo para contemplar uma área composta por sete estados do Nordeste - Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte - e do estado do Pará, que também passarão a ser classificados como áreas livres. “Só após a conclusão do trabalho é que será dado o reconhecimento nacional. O internacional só deve ocorrer no próximo ano”, informou.
Com a reclassificação, o rebanho do RN, que até então era considerado área de risco médio de aftosa, poderá transitar com mais facilidade entre os estados e participar de feiras e exposições. A mudança, segundo Júnior Teixeira, facilitará a comercialização de produtos e animais dentro e fora do país.
O setor produtivo comemorou a notícia. “A demora na reclassificação trouxe muitos prejuízos para o setor. Os maiores foram contabilizados pelos criadores de animais de raça e pelos criadores de gado leiteiro de qualidade. Eles foram impedidos de sair com o gado do RN, participar de feiras e exposições, e de fechar negócios”, afirma Marco Aurélio Sá, presidente da Associação Norte-rio-grandense de Criadores (Anorc). “Com a mudança de status, as barreiras fitossanitárias caem e negócios voltam a ser feitos”, acrescentou.
O Ministério da Agricultura disse que para considerar um estado livre de aftosa com vacinação avalia as condições técnicas e estruturais dos serviços veterinários e a ausência de circulação do vírus na área, além dos índices de vacinação.
De acordo com a assessoria de comunicação do Ministério, está sendo feito um estudo para contemplar uma área composta por sete estados do Nordeste - Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte - e do estado do Pará, que também passarão a ser classificados como áreas livres. “Só após a conclusão do trabalho é que será dado o reconhecimento nacional. O internacional só deve ocorrer no próximo ano”, informou.
Com a reclassificação, o rebanho do RN, que até então era considerado área de risco médio de aftosa, poderá transitar com mais facilidade entre os estados e participar de feiras e exposições. A mudança, segundo Júnior Teixeira, facilitará a comercialização de produtos e animais dentro e fora do país.
O setor produtivo comemorou a notícia. “A demora na reclassificação trouxe muitos prejuízos para o setor. Os maiores foram contabilizados pelos criadores de animais de raça e pelos criadores de gado leiteiro de qualidade. Eles foram impedidos de sair com o gado do RN, participar de feiras e exposições, e de fechar negócios”, afirma Marco Aurélio Sá, presidente da Associação Norte-rio-grandense de Criadores (Anorc). “Com a mudança de status, as barreiras fitossanitárias caem e negócios voltam a ser feitos”, acrescentou.
O Ministério da Agricultura disse que para considerar um estado livre de aftosa com vacinação avalia as condições técnicas e estruturais dos serviços veterinários e a ausência de circulação do vírus na área, além dos índices de vacinação.
Fonte: Tribuna do Norte
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