O resultado de 10 anos da renda bruta do pescado no Castanhão com a criação
de tilápia em tanques redes será suficiente para pagar a construção da barragem,
contabiliza o coordenador de Aquicultura e Pesca do DNOCS, Pedro Eymard de
Mesquita. O cálculo tem como base a produção dos últimos cinco anos, que tem
sido em média de R$ 5 milhões por mês ou mil toneladas mensais, ao considerar R$
5 o preço médio por quilo do pescado, disse ele.
Existe porém a possibilidade de aumento da área de criação de tilápia, uma vez que há muitos anos não tem sido dada outorga para expansão da área com tanques redes, concedida pela Agência Nacional de Águas. Segundo Pedro Eymard, da superfície de água de 306 Km² do Castanhão apenas 0,3% hoje é explorada com a criação de peixes em cativeiro.
O coordenador observa que apenas 30% da capacidade real de produção são utilizados hoje para piscicultura no açude. A potencialidade para exploração da criação de tilápia em tanques rede, conforme considera Pedro Eymard, pode chegar a 1% da superfície de água do açude. Segundo ele, com a possível ampliação da área de produção, diminui o prazo para a obra se pagar apenas com a renda do pescado.
Foram investidos cerca de R$ 600 milhões no Complexo Castanhão, que inclui além da barragem toda infraestrutura, construção de Nova Jaguaribara, perímetros de irrigação, estradas e outras obras. O valor é equivalente ao resultado da venda de 10 anos de pescado, com base no cálculo da produção atual de R$ 60 milhões por ano.
O açude, com capacidade para 6,7 bilhões de m³ foi inaugurado em 2002 e visitado pelo então presidente Lula, em 2004. Da capacidade total de armazenamento, 4,5 bilhões de m³ formam o estoque de acumulação e 2,2 bilhões o volume de espera e controle de cheias.
O Complexo Castanhão se estende pelos municípios de Alto Santo, Jaguaretama, Jaguaribara e Jaguaribe. Além da produção de pescado em cativeiro, a barragem proporciona a pesca por anzol ou rede e conta com quatro perímetros irrigados: Xique-Xigue, com 560 hectares; Curupati, com 528 hectares, Mandacaru com 537 hectares e Alagamar, com 312 hectares, cuja exploração é da reponsabilidade da Secretaria estadual de Desenvolvimento Agrário.
O custo benefício da barragem em operação, todavia, não contabiliza o valor da água fornecida para abastecimento humano e animal por meio do Eixão e da perenização do rio Jaguaribe. De acordo com Pedro Eymard, a piscicultura sustenta 60 famílias no projeto Curupati Peixe, que gera renda média de R$ 1.500 por família.
“Os pescadores da Associação dos Criadores de Tilápia do Castanhão (Acritic) também estão muito bem”, disse o coordenador. Em atendimento a demanda do Ministério da Integração Nacional, nesta sexta-feira Pedro Eymard visitará o município de Cururucu, no Maranhão, para estudar a possibilidade de desenvolver um projeto de piscicultura com finalidade sociais.
Existe porém a possibilidade de aumento da área de criação de tilápia, uma vez que há muitos anos não tem sido dada outorga para expansão da área com tanques redes, concedida pela Agência Nacional de Águas. Segundo Pedro Eymard, da superfície de água de 306 Km² do Castanhão apenas 0,3% hoje é explorada com a criação de peixes em cativeiro.
O coordenador observa que apenas 30% da capacidade real de produção são utilizados hoje para piscicultura no açude. A potencialidade para exploração da criação de tilápia em tanques rede, conforme considera Pedro Eymard, pode chegar a 1% da superfície de água do açude. Segundo ele, com a possível ampliação da área de produção, diminui o prazo para a obra se pagar apenas com a renda do pescado.
Foram investidos cerca de R$ 600 milhões no Complexo Castanhão, que inclui além da barragem toda infraestrutura, construção de Nova Jaguaribara, perímetros de irrigação, estradas e outras obras. O valor é equivalente ao resultado da venda de 10 anos de pescado, com base no cálculo da produção atual de R$ 60 milhões por ano.
O açude, com capacidade para 6,7 bilhões de m³ foi inaugurado em 2002 e visitado pelo então presidente Lula, em 2004. Da capacidade total de armazenamento, 4,5 bilhões de m³ formam o estoque de acumulação e 2,2 bilhões o volume de espera e controle de cheias.
O Complexo Castanhão se estende pelos municípios de Alto Santo, Jaguaretama, Jaguaribara e Jaguaribe. Além da produção de pescado em cativeiro, a barragem proporciona a pesca por anzol ou rede e conta com quatro perímetros irrigados: Xique-Xigue, com 560 hectares; Curupati, com 528 hectares, Mandacaru com 537 hectares e Alagamar, com 312 hectares, cuja exploração é da reponsabilidade da Secretaria estadual de Desenvolvimento Agrário.
O custo benefício da barragem em operação, todavia, não contabiliza o valor da água fornecida para abastecimento humano e animal por meio do Eixão e da perenização do rio Jaguaribe. De acordo com Pedro Eymard, a piscicultura sustenta 60 famílias no projeto Curupati Peixe, que gera renda média de R$ 1.500 por família.
“Os pescadores da Associação dos Criadores de Tilápia do Castanhão (Acritic) também estão muito bem”, disse o coordenador. Em atendimento a demanda do Ministério da Integração Nacional, nesta sexta-feira Pedro Eymard visitará o município de Cururucu, no Maranhão, para estudar a possibilidade de desenvolver um projeto de piscicultura com finalidade sociais.
Fonte: DNOCS
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