Um estudo recente da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou que,
todos os anos, 15 milhões de bebês no mundo nascem antes do tempo. O
Brasil aparece como o décimo país com maior incidência, registrando
cerca de 279 mil partos prematuros. Além dos riscos para as mães, a
prematuridade é a segunda causa de morte de crianças com menos de cinco
anos de idade, ficando atrás somente da pneumonia.
Segundo o especialista em gestação de alto risco Antônio Moron a
prematuridade é definida quando o nascimento do bebê ocorre com menos de
37 semanas completas de gestação (259 dias) contados a partir do último
dia do período menstrual. “Suas causas mais comuns são gravidez
múltipla, fatores socioeconômicos, sangramento vaginal persistente,
predisposição genética, incompetência istmocervical (quando a gestante
apresenta dilatação do colo do útero já nos primeiros meses de
gestação), distúrbios emocionais e infecções, além de causas
desconhecidas” explica Moron.
Para os bebês, as consequências podem representar um grave risco de
mortalidade neonatal, além de problemas de saúde que incluem síndrome do
desconforto respiratório e hemorragia intracraniana. Por esse motivo, a
infraestrutura da maternidade onde ocorre o nascimento é essencial, já
que esses recém-nascidos requerem maior assistência, principalmente
quando apresentam baixo peso.
Fonte:Robson Pires
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